Sonhei uma álea,
quiosque de pastiches,
tinta-da-china,
linha quase dolorida.
Ao canto, numa frinja,
entre dois leões escapados do pó,
uma água-furtada espreita.
Para nada ou ninguém.
As quatro pessoas não passam;
sorriem ao nada,
ao infinitamente branco
dum enquadramento alegre,
entre gargalhadas espumosas.
Sempre uma sonhei assim a minha rua.
Qui-la assim,
assim ma deram.
Possuo-a
como o dedilhar,
amoroso, filigranado,
do mestre guitarrista,
na ternura envolvente do seu amor,
nos olhos que soerguem aquela álea,
a semiabrigam do sol,
lhe levam gotículas de água,
e suspiram de enlevo.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
A faca
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Palíndromo amoroso
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
(...) transcrição...
"Sou a gaivota
que derrota
todo o mar tempo no mar alto
eu sou o homem que transporta
a maré povo em sobressalto"
(José Carlos Ary dos Santos in As letras das canções)
Trepei ao poente,
trouxe o meu povo.
Êxodo letárgico,
a busca do sorriso.
Lentas,
gaivotas deslizantes,
em rotas de golfinho.
Inquieto, aquele povo-gente,
mirava um susto de mar irado.
Lobriguei caminhos,
atalhos de fuga.
Alguém quis ciciar uma oração;
o tempo fora longo, dorido,
assim a prece.
Longe, a fúria dos donos das vidas.
Agora, podíamos estacar ali pra sempre.
Mas a revolta fora nossa,
partiríamos menos amarrados,
mais nós!
Assim seria,
entre vagas,
entre medos,
entre tanto!!
(foto extraída da net)
Etiquetas: Para onde? Busca
que derrota
todo o mar tempo no mar alto
eu sou o homem que transporta
a maré povo em sobressalto"
(José Carlos Ary dos Santos in As letras das canções)
Trepei ao poente,
trouxe o meu povo.
Êxodo letárgico,
a busca do sorriso.
Lentas,
gaivotas deslizantes,
em rotas de golfinho.
Inquieto, aquele povo-gente,
mirava um susto de mar irado.
Lobriguei caminhos,
atalhos de fuga.
Alguém quis ciciar uma oração;
o tempo fora longo, dorido,
assim a prece.
Longe, a fúria dos donos das vidas.
Agora, podíamos estacar ali pra sempre.
Mas a revolta fora nossa,
partiríamos menos amarrados,
mais nós!
Assim seria,
entre vagas,
entre medos,
entre tanto!!
(foto extraída da net)
Etiquetas: Para onde? Busca
Assinar:
Postagens (Atom)